Como auxiliar na autorregulação pós-crise de crianças com TEA

Como Auxiliar na Autorregulação Pós-Crise de Crianças com TEA

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Como auxiliar na autorregulação pós-crise de crianças com TEA? Essa é uma pergunta comum em muitos ambientes. As crises comportamentais em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) são momentos de grande desgaste emocional — tanto para a criança quanto para os cuidadores. Mas tão importante quanto saber lidar com a crise é compreender como auxiliar no processo de autorregulação após ela.

Neste artigo, vamos compartilhar orientações práticas e acolhedoras para ajudar a criança a retomar o equilíbrio emocional, reforçando a segurança e promovendo o desenvolvimento da autonomia.

O que é a autorregulação pós-crise?

A autorregulação é a capacidade de recuperar-se emocionalmente após um pico de estresse ou sobrecarga sensorial. Para crianças com TEA, esse processo pode ser mais desafiador e demorado, exigindo estratégias adaptadas e um ambiente seguro para se reorganizar internamente.

Como você pode ajudar nesse momento?

1. Ofereça um ambiente calmo e previsível

Após uma crise, a criança pode estar exausta e sensível a estímulos. Reduza luzes fortes, barulhos, agitação ou cobranças. Crie um espaço acolhedor, com pouca interferência sensorial.

2. Demonstre presença sem pressionar

Às vezes, a simples presença física do cuidador já é reconfortante. Fique por perto, respeitando o tempo da criança para se reequilibrar. Evite exigir explicações ou reações imediatas.

3. Utilize objetos de conforto

Itens como brinquedos favoritos, mantinhas ou fones abafadores ajudam a trazer familiaridade e segurança. Se a criança já usa estratégias de autorregulação (como compressão, balanço, respiração), incentive suavemente.

4. Valide os sentimentos

Mesmo que a criança não se comunique verbalmente, é importante que ela sinta-se compreendida:

“Foi difícil, né? Tá tudo bem. Estou aqui com você.”
A validação promove empatia e fortalece o vínculo emocional.

5. Respeite o tempo de recuperação

Cada criança tem seu tempo. Não há “prazo” para se acalmar. Evite apressar esse processo com frases como “já passou, né?” ou “vamos esquecer isso”. Dê tempo e espaço.

6. Reforce estratégias quando a calma retorna

Somente após a criança estar tranquila, é possível trabalhar com ela algumas estratégias que possam prevenir ou reduzir a intensidade das próximas crises. Pode ser o uso de cartões de comunicação, reforço positivo ou técnicas ensinadas por terapeutas.

A crise é apenas uma parte do processo. O momento pós-crise é uma oportunidade de promover acolhimento, ensinar estratégias e fortalecer a confiança da criança em si mesma e em quem a cuida.

Com paciência, empatia e apoio profissional, a autorregulação se torna um caminho possível — e mais leve — para crianças com TEA.Quer um atendimento de ponta? Conheça nossos profissionais e agende uma consulta na clinica MultiMed.

Leia mais: Abril Azul: Transtorno do Espectro Autista (TEA)

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