Informações da vacina

Meningocócica B

Faixa etária

O que previne

Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

Do que é feita

Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa infecção.

É composta por quatro componentes (três proteínas subcapsulares e vesículas da membrana externa do meningococo B), além de hidróxido de alumínio, cloreto de sódio, histidina, sacarose e água para injeção.

Indicação

- Para crianças e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm).
- Para adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico.
- Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
- Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.

Contraindicação

Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.

Esquema de doses

Para crianças, as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de duas doses e um reforço da vacina meningocócica B: aos 3 e 5 meses de vida e entre os 12 e 15 meses. O esquema, no entanto, pode variar de acordo com a idade de aplicação da primeira dose (ver quadro abaixo):

Faixa Etária: 3 a 11 meses
Tomar duas doses, com intervalo de dois meses.
Reforço: Uma dose entre 12 e 15 meses

Faixa Etária: 12 a 23 meses
Tomar duas doses, com intervalo de dois meses.
Reforço: Uma dose, com intervalo de 12 a 23 meses da última dose

Faixa Etária: A partir dos 24 meses
Tomar duas doses, com intervalo de um mês.
Reforço: Não foi estabelecida a necessidade de reforços

Para adolescentes não vacinados antes, a SBP e a SBIm recomendam duas doses com intervalo de um mês.

Para adultos com até 50 anos, em situações que justifiquem: duas doses com intervalo de um mês.

Grupos de alto risco, como pessoas vivendo com HIV, portadores de asplenia anatômica ou funcional, que tenham deficiência de complemento ou em uso de eculizumabe ou outros medicamentos biológicos que interferem na via do complemento: três anos após completar o esquema, tomar uma dose de reforço.

Local de aplicação

Intramuscular.

Efeitos e eventos adversos

Em crianças menores de 2 anos, febre alta com duração de 24 a 28 horas pode ocorrer em mais de 10% dos vacinados. Quando a vacina é aplicada junto com a tríplice bacteriana acelular, pneumocócica conjugada, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B, esse percentual aumenta para 69% a 79%. Por isso é preferível não aplicá-las no mesmo dia.

Em crianças até 10 anos, em mais de 10% dos vacinados acontecem: perda de apetite; sonolência; choro persistente; irritabilidade; diarreia; vômitos; erupções na pele; sensibilidade no local da aplicação e ao movimentar o membro onde foi aplicada a vacina; reações locais (dor, calor, vermelhidão, inchaço). Em 0,01% a 0,1% ocorrem urticária e outras reações alérgicas. Até o momento não foi observada anafilaxia.

Em mais de 10% dos vacinados com mais de 11 anos ocorre cefaleia; náuseas; dor nos músculos e articulações; mal-estar e reações locais, como inchaço, endurecimento, vermelhidão e dor. A dor pode ser muito intensa, atrapalhando a realização das atividades cotidianas. Não é conhecido o risco para anafilaxia, e reações alérgicas graves não foram verificadas durante os estudos com a vacina.

Observações

Veja outras

Faixa etária

OBS: SEMPRE VERIFICAR/INFORMAR SE A VACINA QUE ESTÁ SENDO SOLICITADA, IRÁ NECESSITAR DE PRESCRIÇÃO MÉDICA.