Vacina contra Covid-19: Tomar ou não tomar?

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Muito têm-se falado na mídia a respeito da vacina contra Covid-19. É ségura? É eficaz? Nunca na história da medicina houve tanto investimento financeiro e científico em uma vacina. Isto decorre pela importância da doença na sociedade e no impacto econômico e social que esta doença causa.

No Brasil, temos 2 vacinas aprovadas para uso emergencial: A Coronavac, produzida pela Sinovac em cooperação com Instituto Butantan; e a Vacina Covshield, produzida pela AstraZeneca em parceria com Universidade de Oxford e Fiocruz. A vacina da Coronavac é feita a partir de vírus inativado, ou seja, incapaz de produzir a doença. Já, a vacina da AstraZeneca /Fiocruz, é produzida a partir de um vetor viral, que não é capaz de causar doença no ser humano.

As vacinas são utilizadas há mais de um século para erradicação de doenças. Algumas delas, já foram erradicadas pelo uso das vacinas, tais como varíola e poliomieliete (em alguns países). Tivemos recentemente, um ressurgimento de casos de sarampo, pelo fato de as pessoas não estarem vacinadas contra a doença. Os movimentos anti-vacina tem sido os principais responsáveis pelo ressurgimento de doenças imunopreveníveis.

Quadro de modelos de vacina existentes hoje

Os estudos realizados para a vacina do Covid demonstraram que ambas as vacinas disponíveis no Brasil são seguras e eficazes, ou seja, produzem anticorpos neutralizantes contra o coronavírus e possuem poucos efeitos colaterais, que quando ocorrem, em sua maioria, são de leves a moderados. Além disto, a vacinação é importante, para mantermos uma grande parcela da população protegida, reduzindo a circulação viral na comunidade, permitindo assim a retomada econômica do país, além da normalização de circulação das pessoas.

* Dr. Nelso Gasparin Jr. é Médico Infectologista na MULTIMED – CREMESC 23953 – RQE 18774

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